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Papo Teológico

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  • Papo teológico #5: A aliança de Sal

Papo teológico #5: A aliança de Sal

  • Postado por Eduardo Medeiros
  • Categorias Papo Teológico
  • Data 05/07/2016

     Olá caríssimas e caríssimos companheiros de Parábolas! Hoje em nossa coluna Papo Teológico, vamos abordar a mensagem que ministramos no último sábado na Rede de Jovens Conectados à Fonte e falar sobre uma aliança bastante específica de Deus para com Seu povo, que é a Aliança de Sal.

Ela ocorre duas vezes no Antigo Testamento em situações e períodos de tempo bastante específicos. Vamos às referências:

Tudo aquilo que for separado dentre todas as dádivas sagradas que os israelitas apresentarem ao Senhor eu dou a você e a seus filhos e filhas como decreto perpétuo. É uma aliança de sal perpétua perante o Senhor, para você e para os seus descendentes”. Números 18:19 (NVI)

Porventura não vos convém saber que o Senhor Deus de Israel deu para sempre a Davi a soberania sobre Israel, a ele e a seus filhos, por uma aliança de sal? 2 Crônicas 13:5 ?(ACR)
O primeiro texto fala sobre o estabelecimento do Tabernáculo e do funcionamento das funções sacerdotais e do sustento dos levitas, o próprio Deus está dizendo como seria o sustento do levitas e estabelecendo esta aliança como algo permanente, perpétuo diante Dele.

O segundo texto é uma lembrança da promessa dada por Deus ao rei Davi por um sucessor chamado Abias. Ele conclama esta promessa dada ao fundador de sua dinastia de que o trono de Israel sempre estaria com os descendentes de Davi. Esta seria uma aliança perpétua que se cumpre em sua plenitude com a vinda do Messias, Jesus Cristo.

Os dois exemplos falam sobre a eternidade das Promessas de Deus para com Seu povo, uma aliança de sal, portanto, significa algo permanente, duradouro. Para entender o contexto no qual Jesus cita o sal e sua relação com a vida de seus discípulos, é preciso falar um pouco a respeito da importância do sal na Antiguidade.

A principal função do sal na região desértica do Oriente Médio era a de manter os alimentos em condições de consumo, pois sem sal qualquer alimento estragaria em questão de horas.

No tempo de Cristo, o sal movimentava a economia de Roma, sendo um importante componente desta economia. Havia uma via que dava acesso à cidade chamada Via Salaria por onde eram transportados os carregamentos do produto para dentro da capital imperial. Os soldados recebiam um recibo para trocar seu pagamento por sal. Este papel era chamado salarium palavra de origem para o nosso salário e trocava o pagamento por um soldo, outra referência ao sal.

Jesus trouxe uma referência à imagem de capa deste post, as salinas do Mar Morto. Com a evaporação da água pelo sol, o sal fica exposto às margens do grande lago salgado, porém este deve ser colhido e utilizado para sua função, pois caso permaneça às margens do Mar Morto, o cloreto de sódio será separado da mistura. O pó branco que restará da reação química ativada pelo sol, é um pó inerte e inútil para salgar. Por esta razão Jesus disse:

“O sal é bom, mas se deixar de ser salgado, como restaurar o seu sabor? Tenham sal em vocês mesmos e vivam em paz uns com os outros”. Marcos 9:50

“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Mateus 5:13

Em ambos os textos, o fator preponderante é a capacidade do sal executar o seu propósito de manter os alimentos em condições de consumo. Não fomos chamados para ficar inertes no mesmo lugar, mas fomos resgatados das águas do pecado para que possamos ser instrumentos para levar a outras pessoas as condições para que permaneçam vivas. O sal mantém o sabor e a vida!

O apóstolo Paulo também cita o sal como importante componente do caráter do cristão:

O seu falar seja sempre agradável e temperado com sal, para que saibam como responder a cada um. Colossenses 4:6

O sal na comida tem a função de temperar e ajustar o sabor do alimento. Sem ele dizemos que a comida não tem “graça” está sem sabor, com excesso dele, fica impossível degustar uma boa refeição. A própria raiz da palavra tempero tem relação com equilíbrio. Para Paulo, a analogia do sal procura mostrar que o cristão deve ter controle, domínio e temperança de suas emoções diante de outras pessoas.

Podemos resumir este pequeno estudo bíblico a respeito da Aliança de Sal da seguinte forma:

1) O Senhor estabeleceu uma aliança eterna com Seu Povo. Esta informação deveria ser suficiente para nunca duvidarmos do plano maravilhoso que Ele tem com Seus Filhos! Mesmo diante da dificuldade, Ele está trabalhando para o nosso crescimento.

2) Como sal da terra, é nosso papel levar vida e sabor para aqueles que estão apodrecendo espiritual, emocional e até mesmo fisicamente. Caso optemos por simplesmente ficar parados, perderemos o sabor em nossas vidas que é o Espírito Santo. O que sobrar disto não serve para nada, como as salinas do Mar Morto.

3) Nossas atitudes devem ter tempero/equilíbrio para mostrar a quem servimos. Uma vida descontrolada demonstra que ainda não temos uma mente como a de Cristo, mas sim controlada pela carne.

Muitas pessoas com as quais você convive, vivem vidas em sem cores, sem vida… dentro de você existe a chave para a salvação da humanidade, só depende de nós fazer com que o mundo conheça Aquele que morreu por amor da humanidade!

 

 Pastor Eduardo Medeiros
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Eduardo Medeiros
Eduardo Medeiros
    O Pastor Eduardo é doutor em História pela UFPR, professor universitário, pastor de Jovens, casado com a mulher mais linda do mundo, Meiry e pai do pequeno Joshua

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