Parábolas & Literatura: Isaac Asimov: Eu, Robô
O que os filmes Vingadores a Era de Ultron; Star Wars; O Homem Bicentenário; O Exterminador do Futuro; Eu, Robô; Matrix; Chappie; Ela têm em comum? A resposta para esta pergunta, com certeza passa pela mente do escritor russo Isaac Asimov com sua obra Eu, Robô que reúne 9 contos escritos entre 1940 e 1950, um clássico da literatura de Ficção Científica que inspirou as gerações posteriores de escritores, diretores de TV e cineastas da área. As histórias estão conectadas através da “Robopsicóloga” Susan Calvin que conta sua trajetória profissional no fim da vida e relata casos particulares de sua experiência com os Robôs. A partir destes casos, Asimov apresenta uma visão inovadora um futuro onde as máquinas teriam consciência e poderiam ser bons, maus, inteligentes ou apenas ignorar a humanidade. Dentre todos os elementos que poderíamos citar desta obra, talvez a principal contribuição de Asimov para a Ficção Científica são as três leis gerais da robótica, citadas pela primeira vez neste livro e replicadas em livros, filmes e séries aos longo das últimas décadas. São elas:
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Estas três leis criadas por Asimov até hoje são utilizadas em pesquisas com inteligência artificial. Asimov conseguiu antecipar em décadas o papel da tecnologia na sociedade humana. Entre os contos, todos muito especiais por nos mostrarem uma base para inúmeros filmes que tratam do tema, como os que elencamos no início do texto de hoje, cito Robbie e o Conflito Evitável. O primeiro mostra a relação dos humanos inserindo os robôs no convívio social, pois se eles têm consciência, podem sentir e fazer escolhas baseados em sua noção de certo e errado. O segundo, que é o último conto da obra, mostra a tentativa de controle global por parte de um governante chamado de Coordenador Mundial, que gerencia quatro máquinas que são essenciais para a produção e consumo do planeta. A leitura deste clássico nos ajuda a entender a maneira como se escreve e pensa sobre robótica ficcional. Iniciando na ficção, muitos estudiosos do assunto falam hoje a respeito da tomada de consciência das máquinas através do conceito de “Inteligência Artificial”, entre eles, o famoso Stephen Hawking.
É importante perceber que muitos elementos da ficção acabam sendo incorporados na sociedade “real” digamos assim. Hologramas, Celulares, Vídeo Chamadas, Relógios Comunicadores, entre inúmeros outros exemplos que estão presentes nas HQ’s e filmes desde a década de 60, 70 do século passado, hoje são elementos do nosso cotidiano. A robótica caminha para este mesmo patamar com robôs efetuando todo o tipo de tarefas em nossa sociedade. Os filmes e livros trazem uma discussão mais profunda sobre nossa sociedade contemporânea, seja pela solidão que esta mesma tecnologia está gerando em nossos jovens com milhares de “amigos” virtuais, porém solitários em sua vida privada, seja na própria ambição e sede de poder que os homens possuem que seria transferido para estes robôs onde eles sejam representados como tiranos e conquistadores. Em última instância não são estas as premissas de nosso tempo? Os homens querem o poder e ao mesmo tempo querem ser amados e cuidados.
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Acredito que toda a questão levantada por Asimov pode nos ajudar a entender nossa relação com nosso Criador. Não é muito simples para o ser humano entender que, mesmo sendo capaz de realizar maravilhas e criar tantas coisas, ainda assim é uma criatura. A sensação de não ter liberdade por ter sido criado por um Deus que exige coisas de nossa parte pode ser deprimente. Por isso muitos fazem o que bem entendem de suas vidas, levando outros ao sofrimento, criando ideologias políticas que permitam o sofrimento de alguns em detrimento de um “bem maior”. Outros usam o próprio nome de Deus como justificativa para atrocidades de todos os tipos. Em um espectro mais pessoal, devemos perceber que somos limitados em nosso entendimento dos segredos do Universo. Mesmo tão inteligentes, tudo o que o homem conseguiu determinar sobre sua origem partindo de uma explicação própria, é uma Teoria que depende muito dos estudos de Darwin sobre o evolucionismo e da Teoria do Big Bang que apresenta lacunas que não foram respondidas.
A outra opção é acreditar que somos frutos de um Criador amoroso que fez a terra a partir de Sua Palavra e que estamos aqui para cumprir um propósito: Amar a Deus com tudo o que temos e amar os demais seres humanos que estão aqui com o mesmo propósito. Devemos fazer isso pois Ele nos amou primeiro, enviando Seu Filho à Terra para que tivéssemos vida e esperança. Este amor deve ser livre partindo de nossa própria consciência de que necessitamos dele, mas este assunto fica para uma próxima parábola. Os detalhes da Teoria Criacionista será o objeto de outro texto na nova série sobre Teologia Bíblica aqui no Blog.
Outro elemento que precisa ficar muito claro em nossa mente é que diferente de um criador de robôs que não se importa com sua criatura, mas que pode substituir aqueles que não servem mais, Deus é um Pai amoroso, para quem cada indivíduo tem um valor único e maravilhoso. Não estamos aqui por acaso, mas temos um propósito e uma missão na terra. Fomos escolhidos desde antes de nosso nascimento e podemos fazer a diferença no mundo em que vivemos. Basta voltarmos nossos olhos a nosso Criador para que possamos entender e vislumbrar nosso potencial em sua plenitude! Excelente final de semana aos nosso amigos!
Referências Bíblicas
Desde que nasci fui entregue a ti; desde o ventre materno és o meu Deus. Salmos 22:10
Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Salmos 139:13
Mas Deus me separou desde o ventre materno e me chamou por sua graça. Quando lhe agradou Gálatas 1:15
Pastor Eduardo Medeiros
1 Comentário
Aqui é a Amanda da Silva, gostei muito do seu artigo tem
muito conteúdo de valor, parabéns nota 10.
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