Star Wars: The Bad Batch
Se vocês pertencessem ao mundo, ele os amaria como se fossem dele. Todavia, vocês não são do mundo, mas eu os escolhi, tirando-os do mundo; por isso o mundo os odeia. João 15:19
O 4 de maio de 2021, foi marcado pelo lançamento da nova série animada de Star Wars, The Bad Batch. Uma grata surpresa, repleta de referências de Star Wars, conectando os fãs da série, além de introduzir o universo para uma nova geração.
A série conta a história da Esquadrão Clone 99, um dos mais eficazes do exército da República, composto por cinco clones “defeituosos”, pois possuem características que os distinguem dos demais, todos iguais a nível celular. Esta diferenciação na criação de Hunter, Wrecker, Tech, Crosshair e Echo no planeta Kamino, origem de todos os clones da República, trouxe a eles habilidades especiais, como força sobre-humana, mira aprimorada, habilidades estatísticas, tecnológicas, entre outras.
Conhecemos o Esquadrão na última temporada de Clone Wars e a nova série começa com os eventos recorrentes da famigerada Ordem 66, que voltou os clones contra os Jedi, praticamente dizimando todos aqueles que não conseguiram fugir e partir para o exílio, como Mestre Yoda e Obi-Wan Kennobi.
Temos a presença de vários personagens clássicos da franquia, como Caleb Dume, Saw Gerrera e, em especial Moff Tarkin com todo seu pragmatismo com relação aos clones. Este esquadrão está sendo testado pelo agora Império Galáctico em seus primeiros dias, para verificar sua eficácia para ser ou não aproveitado pelo exército imperial. Pelos filmes, imediatamente posteriores na cronologia de Star Wars, sabemos de antemão que o programa de clones será encerrado para dar origem aos soldados recrutados pelos quatro cantos da Galáxia, nossos conhecidos Storm Troopers. Talvez The Bad Batch revele de que maneira o exército clônico foi descartado pelo imperador Palpatine. Enfim, tenho muita expectativa com relação aos 14 episódios previstos para esta série.
Ao assistir o primeiro episódio, disponível na plataforma Disney+, não pude deixar de perceber o descompasso entre os cinco protagonistas e o restante dos “norms”, clones perfeitamente iguais. Suas diferenças ficam mais evidentes em um ambiente em que todos são idênticos. Da mesma forma, quando pensamos na sociedade como um sistema, que padroniza o pensamento e o comportamento das pessoas, podemos compreender a mesma realidade da série, para aqueles que se encontram fora deste padrão. Os cristãos, ao seguirem o conteúdo do texto bíblico, necessariamente, se distanciarão do mundo. Se somos diferentes, seremos percebidos por aqueles que não são e, este deveria ser o normal para os cristãos. Porém, é necessário irmos um pouco mais fundo nesta questão, para não deturparmos nosso papel no mundo em que vivemos.
Em primeiro lugar, o fato de sermos diferentes, diferença essa que deve ser comprovada a partir de nossas atitudes, que precisam ser condizentes com o padrão estabelecido por Cristo durante seu ministério terreno. Nosso testemunho deve ser muito maior do que simples palavras. Neste sentido, nossa presença na sociedade tem um padrão a ser seguido, que é o de Jesus. Assim, por mais diferentes que venhamos a ser, esta diferença deve estar a serviço do amor e do serviço à toda a sociedade. Ao longo dos últimos 20 séculos, a igreja tem mostrado este amor a Deus e ao próximo em múltiplas ocasiões. Porém, em alguns momentos, o amor deixou de ser o elo que nos conecta ao mundo pelo qual Jesus entregou Sua própria vida, para se transformar em busca por outros interesses menos nobres. Desejo de conquista, obtenção de poder e relevância temporais, sempre nos afastam de nosso verdadeiro propósito de fazer discípulos de todas as nações. A História já provou que, sempre que o objetivo fundamental da igreja mudar, as consequências serão catastróficas, para a própria igreja, que precisa de muito tempo para retomar sua marcha rumo à pregação genuína do Evangelho.
Em segundo lugar, se esta diferença não fica evidente em nosso comportamento e atitudes, o significado direto para esta semelhança é nos tornamos “clones” que não fazem diferença em seu meio. Em última instância, é justamente a diferença do Esquadrão 99, que gera sua eficácia em batalha.
Da mesma forma, nosso caráter transformado é a única forma de gerar transformação efetiva na sociedade, em nossa geração!
Se você gostou deste texto, deixe-nos saber através de seu comentário para continuarmos refletindo sobre princípios ao longo desta primeira temporada de The Bad Batch!
Deus abençoe! Cuidem-se!
Tag:Ficção Cientifica, Série, Star Wars
2 Comentários
Que máximo filho
Obrigado mãe! Que bom ver a senhora por aqui! Fica com Deus!